PÁG 4 - PARÁGRAFO 5
Meus irmãos a ouviram em prantos e vieram correndo, querendo colocar-me para fora de casa. Ofereci sair pacificamente, porque não queria mais alvoroço. Se essa era a forma de minha mãe reagir, eu poderia estar certo de que os demais também reagiriam da mesma forma ao que eu tinha para dizer. Percebi que precisava de paz de espírito, descanso absoluto e silêncio para colocar em ordem meus pensamentos e experiências. Teria que rezar e pedir inspiração para saber a melhor maneira de abordar os Judeus com minha mensagem de “boas-novas”. Estava certo de que o “Pai Vida” atenderia a minha necessidade e que eu encontraria a acomodação mais conveniente em algum lugar. Minha mãe, embora furiosa com minha atitude de “grande cabeça-dura”, estava atormentada por seus sentimentos de amor e compaixão por mim, devido ao estado deplorável em que me encontrava. Ela rejeitou tudo o que eu parecia representar – a rebeldia, o desprezo pela religião judaica, as atitudes contestadoras em relação à autoridade, meu caráter voluntarioso e arrogante. Mas ela ainda me amava e estava profundamente preocupada por me ver envolvido em problemas tão grandes quanto jamais havia pensado ser possível.
=======================
ÁUDIO CES: Cartas de Cristo - Carta 2 - Página 4 - Parte #E.mp3