quinta-feira, 29 de março de 2018

Carta-1: página-6: #F [CdC-C1-6F]


PÁG 6 - PARÁGRAFO 6

É significativo que nunca tenha sido publicamente questionada a ausência de registros da minha juventude. Qual foi a verdadeira razão de tão importante omissão? É igualmente significativo que, embora eu tenha passado seis semanas no deserto depois de meu batismo e tenha saído daquela experiência como um MESTRE e CURADOR, nenhum escritor tentou descrever o que realmente aconteceu durante aquele tempo – apenas se disse que eu era “tentado pelo demônio”, que estava “entre as bestas” e que os “anjos estavam comigo”. Não há a menor “indicação” do que aconteceu no deserto que me permitiu voltar às cidades e aldeias proclamando que “o Reino de Deus está em vocês” e falar nas sinagogas com tal autoridade que os anciãos Judeus ficaram atônitos.

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Fonte: CARTAS DE CRISTO - www.cartasdecristobrasil.com.br / Traduzido por Almenara Editorial.  www.almenaraeditorial.com.br
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ÁUDIO CES: Cartas de Cristo - Carta 1 - Página 6 - Parte #F.mp3
CARLOS comentando o trecho:

É significativo algo que tem um significado e que é notado porque a questão que Cristo faz um questionamento aqui é, ele não está perguntando, faz uma pergunta depois, mas nessa frase aqui ele está só afirmando que é significativo que nunca tenha sido publicamente questionada a ausência de registros da sua infância, da sua juventude, melhor dizendo. De fato, a gente não sabe o que aconteceu com Jesus quando era, depois de 12 anos, até os 30 anos, não sabemos por onde ele andou, o que ele fez, ele vem dizer que é significativo que isso não tenha sido publicamente questionada, a ausência de registros, que são ausência na Bíblia Sagrada, nos Evangelhos, e ele pergunta aqui, qual foi a razão disso, dessa importante omissão? Qual foi a razão? Quem vai responder? Não sei. O certo é que ele bota aqui o resto da frase, todas em negrito, e diz, é igualmente significativo, é uma outra significativa, que aumentiu também o tempo que ele passou no deserto. 

Eu tenho passado seis semanas no deserto, isso depois do seu batismo, e quando ele saiu daquela experiência, ele saiu como mestre e curador. Não foi nenhuma universidade, uma escola, mas em apenas seis semanas, a transformação da sua vida foi extraordinária. Aquele rapaz que ele vai contar nas suas cartas como era a juventude dele, e se você tem a oportunidade de conhecer aquilo que os Evangelhos somitiram, os registros sobre a sua juventude, ele vai dizer, e você vai conhecer, e vai dizer que nessas seis semanas, algo de fato grande aconteceu, e ele saiu como mestre, mestre com todas as letras maiúsculas, e como curador, mestre é aquele que ensina, e curador é aquele que cura. 

E ele diz, mas nenhum escritor tentou descrever o que realmente aconteceu durante aquele tempo. Quem é que sabia realmente, para descrever? Se Jesus não tivesse contado, contou algumas coisas, deve ter contado, tanto que deturparam o que ele contou, porque os Evangelhos foram escritos trinta anos depois da sua morte, e quando foram contar, contaram algumas coisas, inventaram algumas coisas, e o que Jesus vai dizer aqui? Disseram que eu era tentado pelo demônio, lá no deserto, e Jesus disse, não teve demônio nenhum, disse que eu estava entre as bestas, que besta, não tinha besta nenhuma, e que os anjos estavam comigo, bom, não tinha anjo não, se bem que no deserto aconteceu alguém, um mensageiro de Deus, que lhe deu comida. Ele diz, não há a menor indicação, alguém indica o que aconteceu no deserto, então, nesses quarenta dias, ou quarenta e dois dias, que me permitiu voltar a cidades e aldeias, proclamando que o reino de Deus está em vocês.

Essa descoberta do reino de Deus, porque realmente ele viu Deus, Deus ninguém pode ver, mas ele viu o ser que cria todas as coisas, é extraordinária a leitura desse texto, daqui pra frente vamos ver ainda nessa carta, a descrição da visão de Jesus em relação a tudo isso, e com isso tudo na cabeça, com toda a experiência, ele volta a Nazaré, pra ensinar as pessoas, o que é o reino de Deus, como é que ele está presente, e depois ele contou ainda, como dizia, falar nas sinagogas, com tal autoridade, alguém que realmente é um mestre, que sabe falar, e que os anciãos judeus ficaram atônitos, uai, como é que esse cara conseguiu tanta sabedoria, onde é que ele tá sabendo essas coisas e com isso tudo, ficaram atônitos, pois é.


Fim
(Transcrito por TurboScribe.ai)



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